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Foto do escritorAna Bueno

O bug da pandemia e o recomeço

Você já bugou na vida¿

Eu já tive vários altos e baixos mas essa semana tive que fazer um RESET, por isso dei uma sumida das redes sociais...por 3 dias! Percebi o quanto as redes tem feito parte da minha rotina!

Senti um misto de vazio do tipo, tá faltando alguma coisa. Mas ao mesmo tempo um certo alívio. Tipo, deixa eu viver a minha vida e ponto.

Mas não dá mais pra ser assim e sendo bem sincera isso me incomoda pra caramba! Essa relação com as redes não é totalmente orgânica pra mim, mas um exercício que me imponho. Sei que não dá pra viver no mundo de hoje, sem o mínimo de relações e informações internéticas. E tem coisas boas nisso tudo também...enfim!

Que momento louco total a gente vive! Vamos de 1 a 1000 num único dia.

Não que tivéssemos controle de algo na vida antes da pandemia, mas atualmente o controle da zorra toda está totalmente desgovernado.

Abre não abre, estuda não estuda, MP sim, MP não, empréstimo sim, empréstimo não, pode, não pode, vai, não vai...

Mas depois de alguns de três dias de trabalho in off, concentração e foco, eu volto.


Talvez Paraty abra parcialmente para o turismo dia 1 de julho, e isso depende do sistema de bandeiras adotado pelo município.

Nós que temos nossos negócios baseados no turismo, por hora, estamos em desvantagem. Mas certamente se reabrirmos gradualmente e entendermos a responsabilidade que esse momento exige, logo, teremos nossos fãs de volta.

Fãs de Paraty, fãs do Banana da Terra e fãs de tantas coisas boas que temos aqui, com certeza virão com saudades!

Fiquei inspirada com o relato de uma amiga chef que mora atualmente em Portugal @Andréa Kauffman. Ela conta:

“Como sempre digo, a Lisboa que desde 18/5 vai se abrindo está triste. Lisboa não tem para quem abrir, não há turistas, não há dinheiro e há um clima frustração no ar. O tão aguardado “vrão” chegou, mas não chegou. Por residir em pleno Chiado vejo isso de perto, muitos restaurantes, lojas, negócios voltados para a quantidade colossal de turistas ainda não reabriram.

Por outro lado, lugares focados em bom produto, preço baixo e área externa estão cheios. A procura por qualidade e ar fresco nunca foi tão palpável.

Continuo observando o cuidado que os Portugueses tem com suas Tascas de estimação. Eles as prestigiam mesmo! O que me leva a concluir que “clientes da casa” voltarão rapidamente a frequentar seus restaurantes de estimação no Brasil. Tenham fé, amigos! “


Por isso digo que é importante todo o trade do turismo de Paraty pegar firme na prática dos protocolos e trabalhar junto com a prefeitura em ações que possam trazer o turista gradativamente, com segurança, para que todos nós possamos matar as saudades, abrir aos poucos nossa cidade e retomar a economia local.

A saudade de estar no restaurante é tanta, que a insônia, os sonhos de estar em ação na cozinha, no salão...me fazem despertar...e lembrar, que ainda não chegou a hora.

Nos próximos dias vou compartilhar partes do protocolo que eu desenvolvi para o Banana, ideias de coisas que vou fazer por aqui. Juntei várias referências para montar a minha realidade e as fontes foram as mais diversas: entrevistas que assisti, textos que li, protocolos da Abrasel, de bares e restaurantes de São Paulo, app Risposta, prefeitura de Paraty e mais um montão de informações!


Uma coisa tenho certa no meu coração apóa a tempestade, vem a bonança. Vamos trabalhar pra isso!




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